Esse ano o mundo celebrou 30 anos sem Bob Marley: sem as idéias, sem as músicas e sem aquela voz única.
O aniversário da morte de Bob foi no dia 11 de maio (ele morreu em 11 de maio de 1981, depois de uma luta ingrata com um câncer que venceu a batalha quando ele tinha apenas 36 anos - culpa da religião, como sempre (ele não aceitou e retardou o tratamento pois não combinava com as regras da religião - mas isso é uma outra história).
Estou escrevendo isso um mês antes da data pois nos últimos dias eu finalmente terminei de ler a biografia Catch a Fire: The Life of Bob Marley, escrita pelo americano Timothy White.
O livro ficou muito tempo pegando poeira na minha pilha de livros e o motivo principal foi que quando comecei a ler pela primeira vez eu não consegui atravessar a primeira parte, dedicada a longas explicações sobre o surgimento da religião e da cultura rastafari – mas nada que um pouco de dedicação não tenha me permitido enxergar a importância daquela introdução (a história da Jamaica do século XX tá quase toda nele).
Bob Marley foi um cara único e cada vez eu me convenço mais, que o reggae deve tudo a ele e acabou quando ele morreu (e Peter Tosh, Bunny Wailer e Lee Perry que me desculpem – mesmo que eu considere Time Boom X De Devil Dead do Perry como um dos melhores discos de todos os tempos). Marley era diferente, fazia diferente e pensava diferente – depois todo mundo foi na onda dele e não fizeram anda além de homenagens ao mestre (mesmo que não considerem assim) .
Bob Marley foi e continua sendo o maior expoente da reggae music, tanto pela consistência de sua obra, marcada pelo forte posicionamento político e ideológico, sempre abordando os problemas sociais, quanto pela popularidade que atingiu durante sua carreira. Robert Nesta Marley nasceu em 6 de Fevereiro de 1945, em Nine Mile, Jamaica.
De família humilde, tornou-se cantor e compositor e em 1973 lançou o álbum Catch a Fire, gravado no início de sua parceria com a banda The Wailers. Na sequência, veio Burnin e um êxito crescente nos EUA com sucessos como Get Up, Stand Up e I Shot the Sheriff, esta, regravada por inúmeros artistas, do rapper Warren G. ao guitarman Eric Clapton.
Gostei muito do documentário. (y)
ResponderExcluirSou fã de Bob, e esse vídeo eu ainda não tinha assitido..